Perto de Macundu, a cerca de 10 km, existiu, até a década de 40, uma bela cidade chamada São João Marcos, considerada durante o século XIX a segunda em importância no estado do Rio de Janeiro. Terra de influência de Joaquim José de Sousa Breves, ou Comendador Breves, o "Rei do Café", para muitos o maior comerciante de escravos da história do Brasil, que com sua riqueza e influência política ajudou a desenvolver a região.
A Igreja Matriz impressionava a todos pela sua beleza |
Para vocês verem que eu não estou brincando, a foto acima é da imponente Igreja da Matriz da antiga São João Marcos, a cidade que desapareceu para abrir caminho para o futuro, com a ampliação da represa das Lajes, principal manancial de água da capital federal em meados do século passado.
A foto seguinte é do Teatro Tibiriçá, que além de montagens vindas do Rio de Janeiro, abrigava grupos locais e até projeções de filmes, segundo me disseram alguns dos ex-moradores de São João Marcos com quem conversei recentemente.
Teatro Tibiriça, símbolo de uma cidade à frente do seu tempo |
Abaixo a Igreja da Grama, cujas ruínas ainda hoje encantam aos que passam por ali. Para quem sai da Dutra para Passa Três e Rio Claro, é só rodar pela agradável estrada vicinal até pegar a direita em direção à Fazenda da Grama. Logo você avistará a igreja no topo de um morro, a sua esquerda.
A imponente Igreja da Grama, esperando para ser restaurada |
Depois de anos de abandono total, hoje o patrimônio está cercado e seu entorno roçado, esperando providências (não necessariamente divinas) para sua restauração.
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